sexta-feira, 6 de abril de 2018

A História parece que se repete

Salazar e Gomes da Costa
Um dos meus divertimentos é a deambulação leitora. Isto é, ler ao acaso, seguindo sem orientação prévia, as sugestões que vão surgindo. Ler como se não tivesse nada para fazer. Ora, enquanto me vou dedicando ao estudo do último ano da nossa primeira República, descobri que, tal como Spínola publicara no ano anterior à revolução de abril de 1974, um livro ("Portugal e o Futuro") onde questionava as orientações do governo de Marcello Caetano em relação ao futuro dos nossos territórios ultramarinos, também o general Gomes da Costa, que iria liderar em maio de 1926 o movimento que iria pôr fim à República e dar origem ao Estado Novo de Salazar, publicou no ano anterior um livro ("A Guerra nas Colónias"), onde o autor formula críticas ao poder político na organização das forças expedicionárias. A História não se repete, mas, por vezes, até parece. E é por isso que sempre se aprende com ela. E eu me vou deliciando a deambular por estas histórias.

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